terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Mas é um livro sobre putas?
Sim! A idéia em “O Livro das Putas” foi ao mesmo tempo celebrar, criticar e expor esse universo meio oculto, quase tabu, que é o mundo da prostituição. Seja em painéis que retratam a coisa como é, ou usando o ato apenas como metáfora. Claro, tentei fazer isso com bom humor, uma certa cumplicidade boêmia, e até mesmo uma pitada de crítica social quando necessário.
O livro se divide em duas partes. A primeira é essa que vocês estão vendo aqui. No livro, ela se chama “Crestomatia Hetairas”. São 200 cartuns em preto e branco, todos produzidos originalmente para esse livro. Eles seguem o tema central e exploram diversos estilos: além de ilustrações de um quadro grande, há também quadrinhos, tiras cômicas, paródia e até caricaturas de personagens consagradas no cinema.
A segunda parte do livro é um conjunto de cinco contos de humor que escrevi e cada um foi ilustrado por um desenhista convidado. Por exemplo, meu conto "Sexweek" foi ilustrado pela desenhista Chiquinha (que publica na Folha de São Paulo, entre outros). Foi uma maneira que achei de juntar uma turma boa em torno do projeto.
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5 comentários:
Pelo que vi até agora, gostei. Tem mais desenho de atrizes no papel de putas no resto do livro?
Tem sim, seu Sedro. Mais nove delas, pra ser preciso. O senhor é doido ou se faz?
SEXSACIONAL!!!! Só da tua cabeça cefalogênia poderia mesmo nascer uma ideia tão maravirilhosa. Reserve logo meu exemplar. E tem mais: façamos um videozinho com os desenhos pra eu exibir na próxima edição do Cabaré Soçaite, em jun2010. Ah, tenho uma editora pra te indicar. abração, meu cumpade!
> Ricardo Kelmer, SP-SP
blogdokelmer.wordpress.com
Ricardo! A boa nova é que uma editora do Rio vai querer publicar. Quando eu tiver mais detalhes, vejo como a gente faz pra liberar uns desenhos. Enquanto isso, pode usar à vontade esses 20 desenhos aqui no blog, ok?
O cristianismo foi um passo à frente, sem dúvida. É muito mais sofisticado adorar um Deus incorpóreo que o Sol Nascente.
O que falta agora é o passo adiante: a fé sem Deus. Não existe a arte pela arte? por que não fé pela fé?
Já que o templo somos nós, que o decoremos com nossas cores.
Este seu comentário foi feito em um
blog (http://zarastruta.blogspot.com). Eu respondi ao autor do blog sobre a resposta dada a você, mas gostaria de um esclarecimento sobre a parte em que diz: Não existe a arte pela arte?
O que exatamente quer dizer esta expressão no ramo da arte?
Me desculpe, mas a pergunta se faz pertinente.
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